São Paulo I era irmão do Papa Estêvão II. Sua eleição como Papa ocorreu em 29 de abril de 757, sucedendo seu irmão. Ele foi consagrado Papa em 29 de maio de 757 e serviu até sua morte em 28 de junho de 767.

A educação de Paulo I foi cuidadosamente providenciada por seu pai, Constantino, um simples trabalhador em uma olaria mas que soube educar muito bem seus treze filhos, apesar de terem origens modestas. Após ficar órfão desde cedo, Paulo I foi educado na escola patriarcal de Latrão, em Roma.

Durante seu papado, Paulo I conseguiu manter os Estados Papais através de um acordo com Desidério, rei dos Lombardos. Ele desempenhou um papel importante na preservação de relíquias das catacumbas e na defesa contra o iconoclasmo, fornecendo abrigo aos monges do Oriente que estavam sendo perseguidos pelos iconoclastas.

Paulo I manteve boas relações com Pepino, rei dos Francos, e até aceitou ser padrinho da filha de Pepino, Gisela. Seu governo também foi marcado por sua habilidade em lidar com os desafios apresentados pelos lombardos e pelo imperador bizantino Constantino V Coprônimo, que ameaçava a cidade de Roma.

Além de suas ações políticas, São Paulo I é lembrado por sua caridade discreta e dedicada. Ele frequentemente visitava prisões à noite, liberando os condenados à morte por meio de seu poder de indulto. Ele também auxiliava os pobres de forma discreta, pagando dívidas de pessoas endividadas e fornecendo alimentos e roupas a famílias necessitadas.

Durante seu papado, São Paulo I fundou o convento de São Silvestre com a colaboração de monges gregos. Ele também concluiu a capela de Santa Petronila, iniciada por seu irmão, que é erroneamente associada como filha de São Pedro.

São Paulo I faleceu em 28 de junho de 767 e é venerado como santo na mesma data de sua morte. Sua vida é lembrada por sua dedicação à caridade, à preservação das tradições cristãs e à proteção dos interesses da Igreja em tempos desafiadores.