Silvestre III, nascido Giovanni di Sabina, foi eleito Papa em 1045, após a expulsão de Bento IX por insistência da nobre família romana Crescenzi. A família Crescenzi, que havia perdido poder para os Tusculani em 1012, buscava recuperar sua influência com a eleição de Silvestre. O bispo de Sabina, Johannes, realizou a eleição com relutância, pois presumia que Bento ainda tinha muitos apoiadores. Outras fontes sugerem que Silvestre III teria comprado o seu cargo.

No entanto, em 20 de dezembro de 1046, Silvestre começou o Sínodo de Sutri, mas foi declarado "intruso" pelo partido Tusculani, deposto em 24 de dezembro e condenado a permanecer em um mosteiro. No entanto, essa condenação parece ter sido revogada, já que ele continuou governando sua diocese de Sabina até sua morte.

Silvestre III é considerado tanto um Papa legítimo quanto um antipapa por diferentes fontes. Não é possível determinar com precisão a legitimidade de seu pontificado. Sua eleição foi marcada por disputas políticas e incertezas, tornando seu status como Papa controverso.